9.01.2007
Inconsciência
Estou num tempo em que as palavras estão esquecidas.... ou se calhar muito confusas para serem pintadas correctamente!
Surpreendo-me a mim propria com o que sinto, com o que faço.... sinto-me num barco que está a deriva, à espera para ver a que praia vai parar! quero sentir o cheiro da areia, mas nada se avista...
A minha vontade corrompe-me a todos minutos e deixa-me tonta,... afasto-a, afasto as reticências e digo para mim própria que estou a fazer o que é melhor para mim. Ou não!
...
O que faço contigo, anjo que me assombra?
Como te tiro de mim?
Não tiro?... Não?
Não.
Deixo-me ir, sonho acordada, ouço a música no meu carro...
A minha consciência esmurra-me a cara, magoa-me o corpo, porque o que vivo não é real, nem de uma maneira nem de outra!
Estou farta destas mentiras por que me deixo levar mas não consigo sair delas.
Começo a gostar da minha solidão, do meu eu só comigo. Não há enganos, nem ilusões, nem mentiras ou falsas verdades... Não há ninguém que me possa magoar, ninguém que eu possa magoar por as vezes ser egoísta demais...
Farta de escrever sobre o meu amor, aquele que nunca está lá, aquele que vivo na música do meu carro, nas minhas palavras, no meu coração, mas só no meu.
Nem vou escrever sobre aquele que não está no meu coração, embora devesse...
As palavras são inuteis quando não querem ser lidas, quando não são percebidas, quando não são sentidas por ti (alguém).
Vou dormir.
Mais uma vez voar contigo, a sonhar.
Mais uma vez amar-te, meu amor.
Mais uma vez sonhar-te, já que não encontras a minha realidade.
Desculpa, a ti.
Não sei fazer mais.
Desculpa.
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