*Sou a existência de um sonho... Eu sou eu dentro de mim, e dentro de ti, quem sabe dentro de um mundo onde as borboletas nadem e estrelas do mar flutuem... *






11.27.2006

Silêncio de mel com limão

Um silêncio que me deixa surda, um momento achocolatado, o sabor de um corpo estranhamente delicioso, palavras que ficam na relva ou no carro ou na minha pele, sentidos adormecidos que despertam com gritos alucinantes de mimo, sonhos que ficam nos olhos castanhos, um espírito escondido que me quer mostrar a verdade, verdade com sabor a mel, canela disfarçada de pimenta, um toque imprevisível de loucura momentânea, um desejo de fogo, um desejo de partir os ponteiros do relógio, um sorriso que cobre as estrelas, e os pozinhos de perlimpimpim. E fico porque não sei partir.






(Nós) tudo que não existe (existindo)...

11.23.2006

Se calhar eu é que me limito a não olhar para as minhas palavras,
mas por mais que eu desvie o olhar, elas estão sempre lá,
na minha frente,
estão a negrito e cor-de-rosa,
sublinhadas!






e dizem: Gosto tanto de ti.

(palavras atrasadas, continuação do ultimo post.)

11.18.2006

As palavras custam a sair quando já não há mais nada a não ser a minha teimosia e o meu amor e a minha motivaçao só se baseia na maneira como me olhas, no teu sorriso. Aquele sorriso que consegue fazer-me tocar na estrela mais pequenina da noite.

Não consigo perceber a minha persistência, não posso contrariar-me e não faço sentido nenhum até para mim mesma!!!

Sabes aqueles momentos em que sentes um calor, um aconchego, e sorris desejando que aquele momento dure para sempre, pelo menos na tua memória... é assim, é assim quando estou perto de ti.
Todos os bocadinhos, mesmo aqueles pequeninos, mesmo todos...

Sei que me vês mas não sei se me lês, as minhas palavras quase que conseguem esconder, quase. O descontrolo acaba por ser inevitável, estou despida daquilo que me escondia, sinto-me nua, no meio da noite, no meio da verdade, envolvida por ti....
e mesmo assim não me olhas.

E que mais posso dizer, as minhas palavras não compreendem o que sinto, elas também não me vêm.