*Sou a existência de um sonho... Eu sou eu dentro de mim, e dentro de ti, quem sabe dentro de um mundo onde as borboletas nadem e estrelas do mar flutuem... *






2.23.2010

Estou no meio da minha vida, sinto-me fora de mim, apenas a observar.
Não estou perdida mas não sei onde estou.

Não me sei definir, não te sei definir em mim.

Amo-te muito, sabes que sim, só não sei se te amo assim… percebes-me meu anjo?

E porque tu me lês como nunca ninguém o fez, mas não sabes interpretar.
Porque sinto a tua falta de uma maneira inacreditável desde aquele preciso momento em que me das um beijo de despedida, e isso deixa-me confusa.

Gosto das “coisas” como estão mas ao mesmo tempo quero-te saber meu… e naqueles momentos em que não te sei fico desorientada. Tu costumas chamar-lhe mau humor!
Quando tu vês mau humor, eu queria simplesmente que visses o buraquinho que fica quando vais para outro mundo que não o meu, que eu não compreendo… e bastava um abraço para me acalmar.


Mas os homens nunca vão saber ler as entre-linhas! E isso deixa-me bastante irritada porque o meu príncipe encantado sabe ler as entre-linhas!!

Um dia deixará de ser só um dia e passará a ser o nosso dia.

1.31.2010

Descompressão

Não sei de mim, não sei como estou nem porque é que estou... assim!
Sinto-me diferente, sinto-me tão desacreditada...
Parece-me que esgotou a fonte que corria em mim e que acreditava no amor.
ridiculo....
Eu era a princesa e tinha 1000 histórias de encantar...
Esqueci...
Estou diferente, não sei confiar, não sei acreditar.
Não sei o que aconteceu.
Já quebrei tantas vezes e sempre descobri a cola ideal para reconstruir tudo outra vez!
Mas desta vez acho que se perderam os pedaços de mim...

e nem sei se isto tudo é verdade...
Sinto-me sempre uma inocente num mundo em que a inocência não existe!

1.21.2010

Não sei quanto tempo passou...
Não sei para onde foram as palavras...


Tudo mudou... eu mudei.
Mas ao mesmo tempo está tudo na mesma.
Um turbilhão de pensamentos que eu não sei exprimir.

Sinto-me incapaz de confiar... estou cansada.


Tento mais tarde...


"Ama-me quando menos merecer pois é quando mais preciso..."

9.01.2007

Inconsciência


Estou num tempo em que as palavras estão esquecidas.... ou se calhar muito confusas para serem pintadas correctamente!
Surpreendo-me a mim propria com o que sinto, com o que faço.... sinto-me num barco que está a deriva, à espera para ver a que praia vai parar! quero sentir o cheiro da areia, mas nada se avista...
A minha vontade corrompe-me a todos minutos e deixa-me tonta,... afasto-a, afasto as reticências e digo para mim própria que estou a fazer o que é melhor para mim. Ou não!

...

O que faço contigo, anjo que me assombra?
Como te tiro de mim?
Não tiro?... Não?
Não.

Deixo-me ir, sonho acordada, ouço a música no meu carro...
A minha consciência esmurra-me a cara, magoa-me o corpo, porque o que vivo não é real, nem de uma maneira nem de outra!
Estou farta destas mentiras por que me deixo levar mas não consigo sair delas.
Começo a gostar da minha solidão, do meu eu só comigo. Não há enganos, nem ilusões, nem mentiras ou falsas verdades... Não há ninguém que me possa magoar, ninguém que eu possa magoar por as vezes ser egoísta demais...

Farta de escrever sobre o meu amor, aquele que nunca está lá, aquele que vivo na música do meu carro, nas minhas palavras, no meu coração, mas só no meu.
Nem vou escrever sobre aquele que não está no meu coração, embora devesse...
As palavras são inuteis quando não querem ser lidas, quando não são percebidas, quando não são sentidas por ti (alguém).

Vou dormir.
Mais uma vez voar contigo, a sonhar.
Mais uma vez amar-te, meu amor.
Mais uma vez sonhar-te, já que não encontras a minha realidade.



Desculpa, a ti.
Não sei fazer mais.
Desculpa.

7.30.2007



esquecer
viver
gostar
chorar
sorrir
esquecer
esquecer
gostar

7.09.2007

repetição

"A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas
Nos carros
Nas pontes
Nas ruas
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga
Ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver
A nossa cura"

crying

"I feel I wanna hold you, wanna tell you that you'll be
alright
Sang this song today, it's recalling your pictures all
in my mind
I miss you now
I miss you now"

7.01.2007

Apenas e só

"Uma pessoa escreve porque tem que ser e não é por mais nada.
Não há mas e nem meios mas.
Para quê arranjar desculpas e nuvens que escondam o que nem os óculos de sol disfarçam?
Há murros que não são para esconder e nódoas negras que são de orgulho e se escrevo é apenas porque para mim tem que ser.
Sem filtro e por favor, sem medos!
Deixem-me ser assim, deixem-me sentir as letras e gostar de escrever assim para ti só porque eu gosto e escrevo porque tem que ser.
Há destinos? Não me interessa se o cruzarás por muito ou pouco tempo. Interessa-me que estás cá. Aqui na minha escrita estás tu, consegues ver como escrevi-te em mim?"

texto escrito por: Tânia Pereira, podem encontra-lo aqui

change

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